Por Letícia Vidica
Eu sempre achei que ciúmes era uma das mais belas provas de amor...até conhecer o Ricardo, o cara mais ciumento de toda face da terra. Antes de conhecê-lo, eu achava que era lindo ter um homem me ligando de cinco em cinco minutos, que me buscasse no trabalho todos os dias e que fizesse ceninhas de amor quando um cara assobiava para mim na rua. Mas, o negócio era bem mais embaixo com o Ricardo.
- Caramba, Diana, a gente não tá aqui nem 15 minutos e esse cara já te ligou mais de 20 vezes?! - reclamava Betina num desses nossos encontros religiosos às sextas-feiras à noite no bar do Pedrão.
- Caramba, Diana, a gente não tá aqui nem 15 minutos e esse cara já te ligou mais de 20 vezes?! - reclamava Betina num desses nossos encontros religiosos às sextas-feiras à noite no bar do Pedrão.
- Ai, gente... ele é um cara preocupado.- Ele é maníaco, isso sim... ! Daqui a pouco, ele te proíbe de sair de casa - falava Lili irritada
Naquele momento, achei que minhas amigas estavam exagerando, mas quando olhei para porta do bar e vi que o Ricardo estava lá, conclui que não se tratava de exagero e sim de um caso de saúde pública.
- O que você está fazendo aqui? - perguntei
Naquele momento, achei que minhas amigas estavam exagerando, mas quando olhei para porta do bar e vi que o Ricardo estava lá, conclui que não se tratava de exagero e sim de um caso de saúde pública.
- O que você está fazendo aqui? - perguntei
- Ué, vim te ver...não posso?
- Claro que pode...mas eu não te falei que hoje eu ia encontrar minhas amigas?
- E porque não podia me ver?
- Ricardo, a gente se vê todos os dias! Eu preciso de um momento de privacidade- Pra quê? Pra ficar galinhando com essas suas amiguinhas?
- Olha como fala...eu não galinho,até porque não pertenço a essa espécie...eu converso...
- O que está acontecendo, Di? - perguntou Betina que se aproximava
- Nós vamos embora - disse Ricardo
- Como assim,nós?! - perguntei
- Isso mesmo e agora - disse Ricardo pegando no meu braço e praticamente me arrastando.
Aquele foi o ápice do cúmulo do ciúmes. O cara queria disputar com as minhas amigas!!! Lembro que fomos quebrando o maior pau no carro até chegarmos na porta do meu apê. E, como se nada tivesse acontecido, ele pediu para subir. Eu apenas bati a porta do carro na cara dele e saí.
****
Achei que estava livre do Ricardo porque eu não o procurei por uma semana. Mas ele mandou um buquê de flores para a minha casa pedindo desculpas. De coração mole, acabei aceitando, mas impus alguns limites que ele pareceu aceitar à primeira vista. Mas, foi só a primeira vista mesmo!
Para testar sua resistência ao ciúmes, convidei o Ricardo e minhas amigas para bebermos uma cerveja no bar num sábado à noite. Como ele sempre andava em bando, levou outros três amigos (chatíssimos,por sinal, com ele).
No começo, a experiência parecia estar indo bem. Um dos amigos do Ricardo até se interessou pela Lili, mas como ela só tem olhos para o Otávio, só dava fora no cara. No meio da noite, a cerveja começou a fazer efeito. Não parava de ir ao banheiro. Numa dessas, percebi que um carinha da mesa do lado não parava de me olhar e fez questão de me secar quando levantei para ir ao banheiro. Na volta, foi bosta na certa...
- Que tanto você vai no banheiro? - perguntou Ricardo, fazendo questão de falar em alto e bom som para todos da mesa e do bar ouvirem.
Aquele foi o ápice do cúmulo do ciúmes. O cara queria disputar com as minhas amigas!!! Lembro que fomos quebrando o maior pau no carro até chegarmos na porta do meu apê. E, como se nada tivesse acontecido, ele pediu para subir. Eu apenas bati a porta do carro na cara dele e saí.
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Achei que estava livre do Ricardo porque eu não o procurei por uma semana. Mas ele mandou um buquê de flores para a minha casa pedindo desculpas. De coração mole, acabei aceitando, mas impus alguns limites que ele pareceu aceitar à primeira vista. Mas, foi só a primeira vista mesmo!
Para testar sua resistência ao ciúmes, convidei o Ricardo e minhas amigas para bebermos uma cerveja no bar num sábado à noite. Como ele sempre andava em bando, levou outros três amigos (chatíssimos,por sinal, com ele).
No começo, a experiência parecia estar indo bem. Um dos amigos do Ricardo até se interessou pela Lili, mas como ela só tem olhos para o Otávio, só dava fora no cara. No meio da noite, a cerveja começou a fazer efeito. Não parava de ir ao banheiro. Numa dessas, percebi que um carinha da mesa do lado não parava de me olhar e fez questão de me secar quando levantei para ir ao banheiro. Na volta, foi bosta na certa...
- Que tanto você vai no banheiro? - perguntou Ricardo, fazendo questão de falar em alto e bom som para todos da mesa e do bar ouvirem.
- Que isso, Ri... beber cerveja dá nisso...
- Então, acho bom parar de beber porque EU não quero que você vá ao banheiro mais...
Aproveitei as 5 latinhas que eu já tinha tomado e comecei a provocar...
- Posso mijar em você então?
Todos riram e ele ficou puto e com cara de bobo. Ele se levantou e foi ao banheiro. Os amigos aproveitaram para ir junto. Acho que um sacudia o do outro (rs). Nessa hora, o carinha da mesa de trás se aproximou e me ofereceu uma cerveja. Bem nessa hora também, o Ricardo voltava do banheiro. Não teve meias palavras, ele foi logo socando o cara. Resultado: arrumaram o maior barraco no bar, fomos expulsos e levados à delegacia.
- Di, esse cara é maluco! Olha só o que ele fez! - dizia Betina irritada - Eu esperava tudo menos acabar a noite numa delegacia! Eu vou embora, você vai comigo?
Achei que era melhor esperar o Ricardo. Fomos juntos para casa e resolvi não comentar nada. Não era uma boa hora, mas eu tinha que me livrar daquele louco. Na manhã seguinte, durante o café...
- Ricardo, a gente tem que conversar... eu e você...
Todos riram e ele ficou puto e com cara de bobo. Ele se levantou e foi ao banheiro. Os amigos aproveitaram para ir junto. Acho que um sacudia o do outro (rs). Nessa hora, o carinha da mesa de trás se aproximou e me ofereceu uma cerveja. Bem nessa hora também, o Ricardo voltava do banheiro. Não teve meias palavras, ele foi logo socando o cara. Resultado: arrumaram o maior barraco no bar, fomos expulsos e levados à delegacia.
- Di, esse cara é maluco! Olha só o que ele fez! - dizia Betina irritada - Eu esperava tudo menos acabar a noite numa delegacia! Eu vou embora, você vai comigo?
Achei que era melhor esperar o Ricardo. Fomos juntos para casa e resolvi não comentar nada. Não era uma boa hora, mas eu tinha que me livrar daquele louco. Na manhã seguinte, durante o café...
- Ricardo, a gente tem que conversar... eu e você...
- Me desculpa, Diana, não termina comigo - ele começou a chorar como um garoto de três anos que tem o pirulito roubado.
- A gente não vai dar certo ... eu sou uma mulher independente, livre...e você quer uma mulher para domar e eu não sou essa mulher.
- Eu vou mudar.
- Ricardo, já perdi muito tempo na vida esperando mudanças. Agora eu quero atitudes. Por favor, não dramatize. Vai embora.
Ele pegou as coisas e me ameaçou dizendo que isso não ficaria assim. Mal sabia do que ele seria capaz. Simplesmente, ele me ligava todos os dias pedindo para voltar, me seguia até o trabalho, aparecia na porta do meu prédio...tornou a minha vida um inferno.
- Gente, eu não sei mais o que eu faço. Eu virei uma prisioneira da minha própria vida! O Ricardo não para de me perseguir.
Ele pegou as coisas e me ameaçou dizendo que isso não ficaria assim. Mal sabia do que ele seria capaz. Simplesmente, ele me ligava todos os dias pedindo para voltar, me seguia até o trabalho, aparecia na porta do meu prédio...tornou a minha vida um inferno.
- Gente, eu não sei mais o que eu faço. Eu virei uma prisioneira da minha própria vida! O Ricardo não para de me perseguir.
- Isso é orgulho de macho ferido. Ele não quer admitir que perdeu
- Não, isso é locura mesmo, Betina... mas desde o começo eu disse que não ia dar certo e você não me ouviu né, Di?
Realmente, mais uma vez eu quis ouvir apenas a voz do coração e me dei mal. Desde o primeiro encontro, o Ricardo demonstrou quem ele era, mas eu simplesmente resolvi ignorar os sinais e ouvir apenas os meus hormônios. Agora, lá estava eu sem saber o que fazer.
***
Num desses dias em que eu saí tarde do trabalho, quando ia para o estacionamento pegar o meu carro, avistei o Ricardo parado do outro lado da rua. Fingi ignorá-lo, mas ele atravessou e veio até mim.
- Me solta, Ricardo.
Realmente, mais uma vez eu quis ouvir apenas a voz do coração e me dei mal. Desde o primeiro encontro, o Ricardo demonstrou quem ele era, mas eu simplesmente resolvi ignorar os sinais e ouvir apenas os meus hormônios. Agora, lá estava eu sem saber o que fazer.
***
Num desses dias em que eu saí tarde do trabalho, quando ia para o estacionamento pegar o meu carro, avistei o Ricardo parado do outro lado da rua. Fingi ignorá-lo, mas ele atravessou e veio até mim.
- Me solta, Ricardo.
- Pára de fugir de mim, Diana
- E você para de me seguir?- Eu só quero você.
- Mas eu não... Ricardo, eu não quero te magoar, mas admita que não dá mais. Eu não sou mulher pra você e você não é homem para mim. Foi um erro a gente se envolver. Eu não aguento o seu ciúmes e você não suporta a minha liberdade.- Mas eu aceito mudar.
- Você nunca vai mudar, você é assim, admita! Vamos aproveitar que ainda resta um mínimo de consideração entre nós e ponto final. Tchau, Ricardo...e se você continuar a me procurar, vou ser obrigada a te denunciar para a polícia.
Virei as costas e fui embora. Confesso que, pelos próximos dias, fiquei morrendo de medo do Ricardo me procurar novamente. Mas acho que ele me ouviu ou arrumou outra mais gostosa do que eu. Depois dele, sempre peço a Deus nas minhas orações para que meu príncipe nem saiba o que é ciúmes, pois prova de amor assim eu não quero nunca mais.
* Papo de calcinha: Você já se relacionou com homem ciumento? Como foi a experiência melosa?
Virei as costas e fui embora. Confesso que, pelos próximos dias, fiquei morrendo de medo do Ricardo me procurar novamente. Mas acho que ele me ouviu ou arrumou outra mais gostosa do que eu. Depois dele, sempre peço a Deus nas minhas orações para que meu príncipe nem saiba o que é ciúmes, pois prova de amor assim eu não quero nunca mais.
* Papo de calcinha: Você já se relacionou com homem ciumento? Como foi a experiência melosa?
4 comentários:
Olá Letícia, sou estudante de Rádio e Tv da UTP aqui em Curitiba - Pr. Estive olhando seu site e achei o conteúdo muito interessante. Trabalho com Web rádio e tenho uma proposta a lhe fazer. Se puder me passar seu e-mail acho que seria a melhor forma para trocarmos idéias.
Att.
Tatiana
Oi, Tatiana
Meu email é lericiav@gmail.com
é só me escrever. tenho interesse sim.
fico feliz que tenha gostado do blog!!!
Adorei o blog! Parabéns...
Deliciei-me com suas histórias! Muito boas mesmo!!!
xxoo
meu namorado é ciumento mais eu sou mais, de fazer barraco. sei que é muito ruim mais creio que todo ciume excessivo é um caso a se tratar. beijossss
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